
Ó, docinho, fez um ano o nosso blog. Adorei conseguir manter isso, escrever de 15 em 15 dias, com poucos atrasos, nenhum furo e muito orgulho dos nossos poucos e fiéis leitores. Podemos chamar de conquista? Pra mim foi até mais. Exorcizei alguns fantasmas, troquei a análise pelos textos e oba, economizei. Conheci pessoas novas que conhecem mais de mim do que minha própria mãe. Com o Redatoras de Merda, abri uma caixa de pandora, acho que daqui não deixa mais de sair nada. Também não tô ligando se pensarem pô, esse menina só fala dela mesma, que coisa chata. Gostei muito de conseguir escrever sem precisar ter um job na frente. Querido blog, parabéns pra você.
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Lembra quando começamos a trocar textos que escrevíamos quando vinha a vontade de gritar? Lamentamos fazer isso com pouca freqüência. Daí surgiu a idéia do blog. Afinal, bem ou mal, sabemos conviver bem com prazos e obrigações. E transformamos escrever em um dever de casa, uma terapia, uma diversão. Lembra no início, como sentíamos vergonha de postar? Do frio na barriga? De descobrir que alguém lia?! Meu Deus, alguém lia aquilo, ai, socorro. E ainda lê. Depois ainda comentaram. Ficamos tímidas, mas felizes que nem crianças. Ainda ficamos, na (e de) verdade. Quando ninguém comenta, falamos “ninguém tá lendo porra nenhuma” e caímos na gargalhada. Obrigada, brógui por me aproximar de mim, da docinho e de pessoas fofas que apareceram no caminho.
(docinho, meu texto ficou maior que o seu pra manter a tradição, tá?)
ilustração: vlad paiva. adoramos:)