
Pela primeira vez vou fazer uma viagem internacional. Melhor, uma viagem internacional com glamour. Já fui ao Paraguai quando tinha 15 anos numa daquelas famigeradas excursões onde o guia fica fazendo de tudo para animar você depois que sua bunda mudou de formato. Preciso confessar que foi uma viagem horrível e até hoje não sei por que me meti nessa roubada. Graças a Deus a gente cresce e aprende que excursão é uma das piores coisas da vida, e indo para o Paraguai então, nem se fala.
Bem, mas a vida me recompensou. Melhor, o trabalho me recompensou. Depois de 14 anos de profissão, pela primeira vez ganho um prêmio que não é apenas um troféu para ficar empoeirando na estante da sala de reunião. Não sei se para você é muita coisa, mas no momento, para mim, fazer esta viagem está sendo o máximo. Enquanto você lê este texto espero estar numa das calles de Buenos Aires admirando cada pedacinho de um lugar totalmente novo para mim.
Já estava bom se a história parasse por aqui. Mas para completar minha felicidade, vou para Buenos Aires com um grande amor. Alguém que convivo há sete anos, com quem divido sorrisos e lágrimas, que admiro até o último fio de cabelo, que posso contar seja a hora que for (mas nunca tive coragem de acordá-la no meio da noite), alguém que sabe mais de mim do que eu mesma.
Algumas coisas na vida só vêm mesmo com o tempo. A calma para aprender a esperar, a sabedoria para aproveitar mais as pequenices do dia-a-dia e a felicidade de saber que ir para Buenos Aires com sua melhor amiga pode ser muito melhor do que ir com qualquer outra pessoa.
Bem, mas a vida me recompensou. Melhor, o trabalho me recompensou. Depois de 14 anos de profissão, pela primeira vez ganho um prêmio que não é apenas um troféu para ficar empoeirando na estante da sala de reunião. Não sei se para você é muita coisa, mas no momento, para mim, fazer esta viagem está sendo o máximo. Enquanto você lê este texto espero estar numa das calles de Buenos Aires admirando cada pedacinho de um lugar totalmente novo para mim.
Já estava bom se a história parasse por aqui. Mas para completar minha felicidade, vou para Buenos Aires com um grande amor. Alguém que convivo há sete anos, com quem divido sorrisos e lágrimas, que admiro até o último fio de cabelo, que posso contar seja a hora que for (mas nunca tive coragem de acordá-la no meio da noite), alguém que sabe mais de mim do que eu mesma.
Algumas coisas na vida só vêm mesmo com o tempo. A calma para aprender a esperar, a sabedoria para aproveitar mais as pequenices do dia-a-dia e a felicidade de saber que ir para Buenos Aires com sua melhor amiga pode ser muito melhor do que ir com qualquer outra pessoa.