Vou fazer jus ao nome deste blog. Vou falar sobre cocô. O pior deles, na minha opinião. Aquele que insiste em ficar nadando e se exibindo no fundo do vaso. Geralmente, o tipo é um cocozinho pequeno, mas desafiador. Observe a cena: sua mão está determinada, uma, duas, três vezes você aperta o botão da descarga. E o que acontece? Nada. O maldito cocozinho sobe, desce e finge que se vai no redemoinho formado pelas corredeiras que saem de todos aqueles furinhos da louça. Mas quando tudo volta ao normal, as águas da latrina se acalmam, lá está ele de volta. Parece um personagem de filme de terror – quando você pensa que tudo acabou bem, ele ressurge das profundezas.
Ele nada contra a corrente, é praticamente um subversivo. Só o que vai por água abaixo nessa brincadeira é sua consciência ecológica. Cada desejo de ver o mísero cocô desaparecer da sua frente significam, dizem, 25 litros de água limpa indo parar em alguma praia longínqua. Essa merda de cocozinho não merece tanto. Então porque ele não vai embora de uma vez, que nem os outros? Já sei porque. Enquanto ele brinca de dançar no fundo da privada ao mesmo tempo me encara e deixa bem claro a que veio. O tal cocozinho é o medo que tenho de errar, o pavor que tenho de falhar, o pânico que me bate de esquecer. Por isso ele fica ali, me fazendo lembrar que preciso ficar atenta até mesmo depois de, você sabe. Senão, o sujeito principal deste texto volta de onde nunca deveria ter saído pra contar pra todo mundo: ela cagou.
5 comentários:
Se chama submarino, docinho, esse tipinho de totô malcriado :)
pergunta pra silvana como ela chama esse tipinho de totô malcriado...
peloto hahahahah :)
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