10.5.07

Pequenas sortes



Acontece assim, com certa freqüência ou quando menos espero. É Natal e preciso ir ao shopping porque minha mãe insiste em comprar as últimas lembrancinhas. Antes de começar a pensar que vou ter que rodar horas por uma vaga no estacionamento um carro sai bem na minha frente e para completar a vaga é ao lado da entrada. Dou um sorriso meio de lado e agradeço o cosmos que conspira a favor.

Outra que me deixou com uma das sobrancelhas levantadas. Um solzinho quente, eu com pressa de ir buscar o carro que estava sendo lavado no posto a três quarteirões da minha casa. No momento em que boto o pé na rua e me preparo para ir andando o mais rápido possível, vejo uma amiga parada no sinal. Ganhei a carona até o posto e ganhei o tempo de que precisava. Mais um ponto para o cosmos.

No aeroporto foi igual. Um diz que nossa conexão já tinha ido embora, outro diz que se a gente corresse ainda dava para pegar. Certo quem disse que o vôo da conexão já tinha ido embora e junto, nossas bagagens. Lá se foi aquele avião que iria levar a gente para dormir em casa. Onde esta a sorte? Você vai ver. Quase me conformei de ficar sem trocar de roupa, de calcinha e sem passar desodorante para esperar outro vôo no dia seguinte. Mas lembrei de perguntar para o moço daquela companhia aérea que dá barrinhas de cereal:
- não teria nenhum vôo saindo agora?
- ah, tem sim, tem um daquela companhia que distribui balinhas gostosas, sanduíche quentinho e falta só 40 minutos para ele sair. Vou colocar o nome de vocês na lista de espera.

Depois de esperar só um pouquinho lá estávamos nós no avião. E logo, logo em casa, com nossas bagagens intactas. Muita sorte depois de ouvir as mais bizarras histórias sobre malas perdidas e pessoas que dormem nos aeroportos.

Passei a colecionar esses momentos num compartimento da minha memória, e uso sempre que preciso lembrar que, de um jeito ou de outro, as coisas acabam dando certo (sim, eu li aquele livro da Polyanna). Mesmo que seja uma carona, uma vaga ou um vôo na hora em que mais preciso.

7 comentários:

Elisa Quadros e Valeria Semeraro disse...

outra sorte que vc tem: se atentar pra essas coisas:)
perder tempo reclamando e só vendo o que dá errado é que não dá certo.
ps: engraçado vc falar da polyana. andei citando ela essa semana tb:)
beijos, docinhoooooo

Anônimo disse...

Aplicar a filosofia de Pollyana, pelo menos pra mim, funciona como combustível pra viver, de verdade. Pode ser piegas ou pobrinho jogar o jogo do contente, mas acho que não há nada mais cafona que aquele tipo de gente que vive vendo o lado escuro das coisas, se achando um vítima do destino e não conseguindo ver o lado bom até das coisas ruins. Texto gostoso, pra variar mais uma vez. Bjo!

Anônimo disse...

isso se chama nascer de * pra lua.
hehehe.
sabe q eu tenho essas sortes de vaga quando vou na Praia do Canto? lá é tenso pra estacionar, e várias vezes alguém saiu de uma vaga bem qd eu estava passando. virou até uma lenda. pelo menos pra mim. hehe.
em compensação, certa vez perdi o vôo e tive q esperar de 18h até 1h30 da matina pra pegar outro vôo. :-/

beijo!

Unknown disse...

Ei! Gostaria de acrescentar que encontar amigas muito queridas em plena Buenos Aires (sem marcar!) é também um pouquinho de sorte e ponto para cosmos. Foi legal, tirei foto e matei a saudade. Pena não ter aproveitado mais das Docinhos. Culpa da recepção do meu hotel que não era muito bom pra dar recados. Bjs, bjs.

Anônimo disse...

É mesmo, as vezes a gente só lembra do que deu errado...

Mas eu não tenho muita sorte com vagas não!!
bjo

Anônimo disse...

.


o grande lance é que isso acontece o tempo todo, a gente que não percebe.


:^"


.

Raquel Borda disse...

quem me dera, comigo tudo da errado, o cosmos não me conhece, rs

dê uma passada no meu blog (eh soclicar aqui no meu nome ou www.raquelborda.blogspot.com)

Essas coisas só acontecem comigo...

vai ficar com pena